sábado, 10 de março de 2012

Facebook é a marca mais valiosa da mídia social


Avaliada em US$ 29 bilhões, rede lidera ranking global que tem YouTube e Twitter na sequência


Com valor estimado em US$ 29,1 bilhões, o Facebookdominou o ranking criado pelaagência de avaliação de marcas BV4 e pela Universidade de ciênciasaplicadas à gestão empresarial HWZ, sediadas na Suíça. O YouTube e oTwitter vem na sequência com respectivamente US$ 18,1 bilhões e US$ 13,3 bilhões. Essas três marcas dos EUA responderam, sozinhas, por 48,2% do total de US$ 125,6 bilhões obtidos pelas Top 30.
O estudo global The Most Valuable Social Media Brands 2012 é o primeiro sobre o valor das marcas da mídia social, que converteu atributos como percepção, alcance e confiabilidade das marcas em seu valor monetário.
Mas algumas marcas “exóticas”, como define a pesquisa, surpreenderam entre as 20 primeiras: as chinesas Qzone (US$ 11,2 bilhões) e Sina Weibo (US$ 4 bilhões) apareceram em quarto e quinto lugares, à frente da britânica Badoo (US$ 3,7 bilhões) e da americana LinkedIn (US$ 3,6 bilhões). A finlandesa Habbo ficou em 10º lugar (US$ 3 bilhões), enquanto as russas VKontakte e Odnoklassniki ocuparam respectivamente a 11ª e a 15ª posições. A belga Netlog, em 19º lugar com US$ 1,7 bilhão, ficou praticamente empatada com a Orkut do Brasil, em 20º.
Os EUA foram o país que mais contribuíram para a lista, com 16 marcas que somam US$ 82 bilhões, seguidos por China (oito marcas no valor de US$ 28 bilhões) e Rússia (duas marcas avaliadas em US$ 5 bilhões).
Marcas de Consumo x Marcas Sociais - Segundo a pesquisa, o fato de o valor de mercado das redes sociais em geral ser muito superior ao de seus balanços financeiros indica que as decisões de compra dos investidores não envolvem apenas expectativas de desempenho futuro, mas também ativos intangíveis dos quais o valor da marca é um componente considerável.
Manuel Nappo, chefe do departamento de gestão de mídia social da HWZ, relaciona o apelo comercial das plataformas sociais diretamente ao seu nível de percepção, de difusão e de confiabilidade entre os usuários, e enfatiza que o valor dessas marcas não deve ser confundido com as de produtos tradicionais de consumo: “Para marcas ‘ordinárias’, o valor é criado no momento em que o consumidor se dispõe a pagar um prêmio por elas. Já no caso das redes sociais, os clientes incluem tanto os usuários quanto as empresas que pagam para anunciar seus produtos e se beneficiar das informações desses usuários. Como consequência, o valor da empresa e da marca é criado apenas quando as redes sociais e suas informações podem ser usadas comercialmente.”


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